Hora de Mudar

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

 

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

 
É inegável a velocidade e a intensidade das transformações sociais políticas e econômicas em todo mundo e, particularmente neste momento no Brasil.

E fácil concordar com esta colocação como observador do nosso cenário, mas o que tem sido feito por você, por todos, pelas empresas, pela sociedade em sim, para acompanhar estas mudanças turbulentas?

Que respostas tem sido dadas as pressões do ambiente externo?

Estamos mudando os relacionamentos, as organizações, os sistemas de informação, os sistemas de trabalho e, principalmente, o comportamento das pessoas para enfrentar e vencer este desafio do mundo globalizado da competitividade, de pessoas mais maduras e conscientes?

E aqui que entra a síndrome do “Sapo Fervido”, que li num artigo, há muitos anos atrás, que se aplica totalmente a esse momento.

sapo fervidoSegundo esse artigo vários estudos biológicos provaram que quando colocamos um sapo numa panela com a mesma água de sua lagoa, ele fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva.

O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.

Inchadinho e feliz.

Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesta panela já com água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Somos todos nós “Sapos Fervidos”?

Pois a grande maioria tem comportamento similar ao do “Sapo Fervido”. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dá tempo.

Falando de empresas, vemos os empresários agindo como “Sapos Fervidos”, vivendo do mesmo jeito como se estivessem na “lagoa do mercado”, sem nada fazerem, e “quebram”, ou fazem um grande estrago em suas empresas, “morrendo” inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças.

sapo--pulando 4Outros, Graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações , pulam, saltam, em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.

Quando falamos de uma relação pessoal é a mesma coisa. Acomodamo-nos, vemos a panela ir aquecendo, mas não fazemos nada e acabamos na relação inchados e felizes, mas mortos.

Temos hoje, infelizmente, muitos “Sapos Fervidos” por aí. Prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos, na água que se aquece a cada minuto. “Sapos Fervidos” que não percebem que o conceito de administrar mudou. O antigo administrar, obter resultados através das pessoas, foi gradualmente substituído por ADMINISTRAR é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades.

Os “Sapos Fervidos” não perceberam, também, que seus gerentes além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas, obter resultado). E que, para isso, o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o dialogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.

Fizemos durante muitos anos o culto ao individualismo e a turbulência exige hoje o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta.

Tornar as ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espirito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.

Os “Sapos Fervidos” que ainda acreditam que o fundamental é a OBEDIENCIA e não a competência, que manda quem pode e obedece quem tem juízo, “boiarão” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.

Acordem “Sapos Fervidos”, saiam dessa panela, o mundo mudou, pulem fora antes que a água ferva.

O Brasil e a nova ordem econômica mundial precisam de vocês vivos, meio chamuscados, mas vivos e prontos para agir.

É HORA DE MUDAR.

 

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