Cada ser humano é único. Temos nossas verdades, nossos receios, medos, certezas e inseguranças e o outro também. Se começamos ou estamos num relacionamento é importante entender e procurar compreender quão complexo somos e do mesmo modo quão complexo é a outra pessoa.
Namoro, casamento, paixão, romance enfim um relacionamento sempre tem começo, meio e fim. O que devemos procurar é conseguir esticar ao máximo o meio, mas sempre com muito prazer.
Quantas vezes não escutaram de uma amiga (o) aquela conversinha:
– Tudo bem?
– Não muito.
– O que aconteceu?
– Ah, terminei o namoro (casamento, etc.)…
– Mesmo? Nossa, quanto tempo.
– Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou.
– É, não deu…
Bobagem, claro que deu! Durante cinco anos deu certo, só que agora acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores (leia o texto FLECHAS DO AMOR | julho/2009 – aqui nesse blog).
É difícil acreditar que pessoas se complementam, elas devem sempre se somar. Se não conseguimos nos dar totalmente para nós mesmo, como querer que a outra pessoa possa se dar totalmente a nós.
Se conseguirmos somar as partes de cada um podemos enfim conseguir um todo, o RELACIONAMENTO prazeroso.
Precisamos saber que não existe pessoa completa, perfeita.
Se ele é fiel não é bom de cama. Se é carinhoso, não é fiel. Antencioso então não é trabalhador. Ele é malhado com certeza não é sensível. Ter tudo é dificil. Tudo nós não temos.
O que é mais importante para você? Invista nele.
Acho que o beijo é importante… E se o beijo bate se entregue. Se não bate peça um Martini ou um Campari, e vá dar uma volta.
Tudo é uma questão de química, afinidade ou como dizem “questão de pele”. E pele é um bicho perigoso.
Com pele tudo se transforma. Um simples “papai/mamãe” quando você tem pele é uma delícia. Em compensação o sexo mais performático, acrobata mesmo, sem pele te decepciona.
Quando chega à hora do fim e ele (a) não te quer mais, não force a barra. Ele (a) tem o direito de não te querer mais.
Não ligue, não mande mensagens no celular, não sofra.
Ninguém é absoluto. Titubeamos, temos nossas dúvidas, medos, inseguranças, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama. Drama é próprio de um amor verde (leia texto aqui no blog: AMOR MADURO | maio/2009).
Qual a graça tem alguém do seu lado sob chantagem, dinheiro, ameaças, gravidez? Nunca fique com alguém por dó ou por medo da solidão.
O bom é alguém que está com você por você. E vice versa.
Se para a outra pessoa existe dúvida, o problema é dela, a você cabe esperar ou não.
Muitos só percebem que querem a presença quando acontece a ausência. Isso é normal.
Gostar dói.
Mas a pior coisa que tem é ter medo de se envolver. Você vai ficar feliz, sorrir, mas também vai ter raiva, ciúmes, frustração afinal namorar outro ser com mundo, hábitos e verdades diferentes. E nem sempre as coisas saem como você quer…
E como diria o poeta:
“Se não quer se envolver namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.”
Enfim… AME, não deixe de VIVER.
muito bom, acho que temos que aproveitar o o momento
Parabéns pelo texto.
Estou sofrendo terrivelmente de uma “dor de amor” Sr. autor, o que eu faço?rs
Tenho que concordar com vc, quando diz que existe muita complexidade no ser humano. Eu mal consigo me entender, o que diria entender o outro?rs
Sei apenas que fui feliz, e acho que consegui fazer alguém feliz, isso é tudo que sei…
Nossa!! muito bom este seu texto.
Eu destaco 2 coisas escritas aqui:
– que as pessoas devem se somar e não se complementar, ótimo, porque sempre estamos tentando mudar o outro pra complementar aquilo que nós mesmos não temos coragem de buscar ou de ser.
-coisa de pele, isso realmente é algo inexplicável e mais que isso, a mim me deixa sem chão, porque o que fazer quando se perde o controle de suas próprias emoções? acho que só tem um jeito… vivê-las!!! Rs. Até mais!