O que é um amigo? Não confundir “amigo” com “conhecidos”.
Conhecidos são pessoas que não têm uma relação próxima a nós, sabem muito pouco sobre nossos problemas, e não se interessam por nós.
Quando falamos em amigos, amigos verdadeiros, a questão é saber como e o que temos que fazer para ser escolhido como amigo “do peito” e não como escolhê-los, pois aí sim vamos poder identificar ou ser um amigo de verdade.
Ainda criança meu pai me vendo levar para casa amigos para comer as rabanadas ou bolos de minha mãe me disse algo que fez refletir e adotar como uma das verdades da vida:
– Filho, nunca se esqueça dos seus amigos, pois serão muito importantes quando ficar velho, independente quanto você ame sua família e os filhos, você sempre precisará de amigos. Faça todo esforço para ocasionalmente ir a lugares com eles.
Se naquele momento entendi como uma mensagem a ser guardada à medida que os anos se passaram, fui entendendo cada vez mais que meu pai sabia do que falava.
Hoje olhando para trás confesso que não fui um grande amigo como gostaria de ter sido, mas ainda tento me encontrar com alguns.
O bom amigo valoriza a amizade nos tempos bons e ruins, nos momentos difíceis para confortar, pois é neste momento que precisamos de um bom conselho, um bom bate papo, e que com sabedoria e outra visão dirá as palavras certas que nos farão repensar.
Passados esse tempo todo, décadas, aprendi que:
A vida nos leva por caminhos diversos e os amigos de infância e juventude cada um toma um caminho diferente, e o tempo vai nos afastando do convívio diário fazendo que surge uma nova figura o “amigo conhecido”. Ele sabia muito de você, mas agora sabe muito pouco.
E quando a velhice chega, não existe papo mais gostoso do que o dos velhos amigos ou melhor dos amigos velhos… As histórias e recordações dos tempos vividos juntos, das derrotas e dos jogos ganhos, das paqueras, dos foras recebidos, dos micos, das viagens, das aventuras, das noitadas. . . etc.
Ah!!! tempo bom que não volta mais.
Não volta, mas pode ser lembrado numa boa conversa à mesa de um restaurante regada a um bom vinho ou uma boa caipirinha, numa “paella” feita pelo amigo para os amigos, ou debaixo da sombra de uma árvore, deitado na rede de uma varanda confortável. Não com conhecidos, mas com os velhos amigos velhos.
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias e tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
Mas aprendemos . . .
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