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Conviver com as diferenças

Agora mais que nunca temos que aprender a conviver com as diferenças, sim! Não tem outro jeito, não nos iludamos, se quisermos sobreviver é fundamental aceitar as diferenças.

Pode até parece que antigamente fosse menos doloroso esse convívio, mas era só uma falsa sensação. As pessoas nem sequer se conheciam, que dirá então conhecer os outros. Todos viviam num acordo mudo, tipo faça tudo que quiser que eu faça de conta que te aceito totalmente, que não me incomodo, que não me perturbo e você também não reclama do que eu faço.

Ou seja, fica na sua que fico na minha e viveremos “felizes” para sempre. Não é mais assim.

Com todas as informações disponíveis hoje em dia começamos a refletir e junto veio a desconfiança: estou mesmo feliz? Essa “felicidade” que vivo é real?

Não, não é. Enfim, sabemos que hoje existe uma insatisfação geral e nem sabemos direito a razão disso.

Hoje quando olhamos para dentro de nós, nos questionamos se estamos realizados ou frustrados, contentes ou descontentes, livres ou oprimidos, confiantes ou temerosos com o que conquistamos ou fizemos até aqui.

Se nos permitirmos cutucar profundamente nosso “eu” vamos descobrir que estamos nos sentindo sufocado, imobilizado, desprestigiado, com medo. Verificamos que estamos muito preocupados com os outros e não damos valor, atenção, prioridade ao nosso verdadeiro “EU”.

Sim, somos todos diferentes.

Vamos conseguir sobreviver somente com as mesmas pessoas que nos “conhece” ou vamos nos abrir e conviver no trabalho, na escola, na família, na festa, etc. com os diferentes? Temos que mudar e aceitar as diferenças dos “outros”.

Temos que considerar esse conflito como bom, saudável por mais desconfortável que seja.

Quando aprendermos a conviver com as diferenças conscientemente obteremos resultados mais satisfatórios nas relações e não estaremos nos limitando dentro de uma bolha seja ela qual for.

Querem nos fazer acreditar que o bom e o bem estão na igualdade e semelhança, mas isso é impossível, somos únicos e diferentes. Com isso querem nos controlar nos colocando numa falsa zona de conforto, onde tudo seria previsível, mais justo, só que na vida real isso não existe.

Na vida real essa igualdade total não existe, nunca existiu, nunca existirá, pois é ilusória. Cada ser humano é único, original, diferente. Podemos ter semelhanças, afinidades em alguns pontos, mas nunca seremos iguais a alguém e ninguém será igual a nós.

O que nos faz achar que somos iguais é apenas o comportamento de padrões estabelecidos, do ambiente que vivemos. Comportamo-nos segundo esses padrões para sermos aceitos, amados, respeitados e por conta disso nos sujeitamos às condições impostas pelos outros.

Por conta disso desenvolvemos muito pouco nossa capacidade de apreciar as diferenças nossas e dos outros e fugimos de tudo que foge aos padrões e nos acostumamos a generalizar.

Isso nada mais é que preconceito e acabamos vivendo dentro de “tribos”, “panelinhas”,  “bolhas”, de pretensos “iguais”.·.

É uma grande ilusão acreditar que seria tudo melhor se todos fossem iguais, a nós é claro.

Quando nos conscientizamos que devemos aceitar as diferenças é normal e muito comum, que as pessoas com quem convivemos nos olharão com desconfiança, com desagrado e tentarão nos mudar de opinião.

O inverso também acontece que tentemos muda-las para que adotem nosso novo modo de pensar. Não seria novamente voltar ao ponto inicial, continuar querendo que todos sejam iguais?

Cuidado, aceite elas como são e siga sua vida.

Estamos acostumados por anos a pensar e procurar grupos, ”tribos”, que tenham os mesmo interesses que nós, mas imagine que se todos só gostassem do amarelo como o mundo seria. O que seria do mundo sem o vermelho, o azul, o verde, o preto, o branco, e todas as outras tonalidades?

A diversidade é interessante, rica, instigante e só com ela vamos realmente poder dizer:

“VIVI A VIDA EM TODA PLENITUDE“

Vamos, a HORA DE MUDAR é agora, antes que seja tarde.

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos

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