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Felicidade Artificial

Felicidade Artificial, título de um livro de grande repercussão que é uma crítica ao uso de antidepressivos como condutores a um estado de felicidade imaginária e passageira gerando uma multidão de pessoas alienadas e quando a sensação de torpor acaba os problemas continuam.

A felicidade artificial tem como característica o poder de se opor à vida, fazendo que as pessoas deixem de se sentir miseráveis, mesmo quando sua vida é miserável, pois não importa o quanto às coisas fiquem ruins elas sempre se sentem bem.

Para superarem os problemas e serem felizes essas pessoas não conseguem sair de casa sem os antidepressivos, e quanto mais usa mais aumenta sua insatisfação e falta de vontade de enfrentar os altos e baixos da vida.

O ruim para quem vive na felicidade artificial causada pelos antidepressivos é que a pessoa não consegue ver a realidade da vida como ela é e com isso não consegue ter forças para dar a volta por cima e se darem uma nova chance de serem felizes.

Toda pessoa nesse estado de felicidade artificial perde o impulso para a mudança, não enxergam a HORA DE MUDAR.

 

Essa constante insatisfação tem levado as pessoas as pessoas a buscar cada vez mais recursos substitutos para alcançar a sensação de perfeição – cirurgias plásticas, tratamentos estéticos, dietas e, sobretudo, medicamentos e agora se comunicarem nas redes sociais.

Sim, notem que agora temos outro antidepressivo, as redes sociais.

Tem pessoas que já ao acordar vão logo acessando a rede social para ver se tem novidades e vive uma felicidade artificial de se sentir incluída em algo que nem elas sabem explicar direito.

Usam as redes sociais para alcançar à felicidade. Atualmente as pessoas precisam ser belas, magras, bem sucedidas, equilibradas, famosas, ter parceiro, viajar, pertencer a uma religião, enfim todos os modismo da sociedade de consumo que revistas, TV, cinema nos impõem e por isso é muito fácil se frustrarem pessoal e profissionalmente, além de problemas psicológicos, como a depressão e acabam demonstrando nas redes algo que realmente não são ou não fazem, mas gostariam.

Assim como a auto medicação pode causar efeitos colaterais graves, a divulgação de dados e gostos pessoais, pensamentos sobre assuntos polêmicos, sejam políticos, religiosos, futebolísticos, profissionais e principalmente pessoais nas redes sociais também podem causar danos irreparáveis.

Se quem não precisa de remédios não deve toma-los, pois seu uso desnecessário só traz danos em vez de vantagens, ficar postando ou acompanhando nas redes sociais seu ex só vai trazer desconforto e desvantagens.

Temos a mania de nos auto enganar. Sempre que fazemos algo reprovável, buscamos justificativas racionais para essas ações. Quando outros comentem os mesmos erros somos inflexíveis e não fazemos concessões.

Quando estamos em uma relação amorosa em crise, ou tomamos uma decisão errada profissional ou de investimento preferimos continuar no erro e perder, em vez de mudar de direção.

Temos dificuldades de assumir nossos erros e aceitar prejuízos vai contra a nossa natureza por isso temos que estar atentos quando HORA DE MUDAR chegou e aceitar a mudança como uma renovação da vida.

Eduardo Augusto dos Santos

Paulistano do bairro da Indepedência (Ipiranga-São Paulo), que apesar de manter fortes vínculos com suas origens e convicções sempre foi um apaixonado pelas mudanças como forma de evoluir e crescer como ser humano, daí HORA DE MUDAR.

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Eduardo Augusto dos Santos

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