Em certos momentos da vida nos pegamos refletindo sobre o porquê determinadas pessoas entram e passam pela nossa vida.
É intrigante.
As pessoas entram na nossa vida porque precisamos suprir alguma necessidade, ou porque queremos e precisamos trocar experiências.
Quando estamos com uma necessidade nos abrimos para que alguém entre na nossa vida para supri-la, nos auxiliar, dar apoio, orientação, ajuda física, emocional ou até mesmo espiritual.
Ela entra na nossa vida simplesmente porque você precisa que ela esteja lá. Quando sem nenhum motivo o relacionamento esfria, ela se afasta e acabamos perdendo o contato com essa pessoa, precisamos entender que nossas necessidades foram atendidas, os desejos foram realizados e a missão daquela pessoa em nossa vida terminou.
Outras pessoas entram em nossa vida porque chegou o momento de dividir experiências, aprender com as diferenças e crescer ainda mais. Vemos nessa pessoa novas formas de enxergar a vida: ensina-nos algo que ainda não aprendemos e nos mostra novas visões de vida. Coisas que nunca tínhamos dado o menor valor passam até outro significado. Mas quando incorporamos a nós todo esse aprendizado a relação começa a perder sentido e em pouco tempo haverá apenas as lembranças e estaremos novamente sozinhos a procura de novos significados.
Seja na família, escola, igreja e no trabalho temos aquelas pessoas que nos damos bem, nos identificamos, nos divertimos juntas com qualquer coisa, queremos sempre estar por perto e a amamos.
Assim como temos aquelas pessoas que entram na nossa vida para nos ensinar algo seja pela dor ou por amor. Quando nos ensinam pelo amor com o tempo passamos a querer elas para todo o sempre.
Mas temos aquelas pessoas que entram na nossa vida para nos provocar, desafiar, que faz nos acharmos que estamos errados em tudo, e querem nos fazer pensar que não gostamos de ser quem estamos sendo.
Entram na nossa vida para bagunçar nossa paz. Conseguem nos irritar, vontade de brigar, de tomarmos atitudes irracionais e o pior nos fazendo sentir prisioneiros da situação.
Sem essa pessoa estaríamos tranquilos, a vida estaria tranquila e costumamos culpa-la por tudo de ruim que estamos sentindo.
Porém, como ninguém encontra ninguém por acaso, se essa pessoa entrou na nossa vida é porque deixamos e não por acaso. Nós é que criamos o desafio, o teste.
Afinal não existem culpados ou inocentes e cada encontro na vida é uma mistura de momentos, sentimentos, oportunidades.
Não podemos esquecer-nos de nos perguntar: e o que temos sido na vida dos outros, de todos com quem nos relacionamos, somos o que?
Queremos ser sempre amados, claro, mas nem sempre somos. Às vezes entramos na vida da outra pessoa também para ensina-la através da dor e às vezes também estamos testando-a.
Se nenhum encontro é por acaso qual o aprendizado?
Temos que vivenciar as relações para entendermos como conduzir, como conviver com o outro até conseguir chegar ao formato desejado.
Cada encontro na realidade é uma chance que temos de chegarmos mais íntegros e mais inteiros, ao tão desejado amor com todos os sentimentos que podem fazer sentido para nós.
Quando menos se espera “esbarramos” em alguém e um toque, um olhar ou um suspiro desperta em nós a vontade louca de ficar junto, de trocar carinhos e vem aquele frio na barriga em cada encontro, o coração dispara nada é por acaso.
Nada na vida é por acaso, nós construímos o acaso.
Já parou para pensar sobre a importância do perdão? Para falar sobre o ato de…
Pelé, o Rei eterno do futebol Hoje vamos falar sobre Pelé, o Rei eterno do…
Autossabotagem “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto…
Vivendo uma mudança de época: você vê com esperança? Hoje eu me peguei pensando como…
Essa é uma pergunta que todos andam se fazendo. Para poder imaginar como poderá ser,…
Em 22 de abril de 2009 eu editei no meu blog www.horademudar.com.br o texto “O…